Pretexto – Monólogo
Um vulcão adormecido,
quase um ano de estiagem afetiva,
retorna, sem chamamento oficial algum,
embora com “alguns motivos oficiais”,
subterfúgios maiores, talvez, da vontade incontida
não bem ainda entendida,
que, às vezes, parece adormecida
de sentir, o sonho ideal não real,
fora da verdade diária da mesmice...
o sonho do sentimento profundo e avassalador que assola
os humanos,
somente os privilegiados, agraciados pela essência do
amor.
O que se planta e germina na alma
a secularização jamais apagará...
nem a morte levará!
plantio de oásis para a sede,
ainda que imaginária, saciar.
“Pontes de Madson” que não se despedem, não somem, nem
para o eterno
mas que servem para o retorno...
o renovo sobre as “enchentes” ocasionadas
pelos anseios contidos, escondidos, atrevidos,
loucos e ilimitados do corpo e da alma, sequiosos por
aflorar...
encanto puro para gozar
ainda que em sonhos doces, meigos e ternos sonhos a
recordar.
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