CRÔNICA
O melhor amigo: um presente do presente.
O melhor amigo... talvez a melhor amizade seja aquela do presente e aonde a gente mais fica...o mais próximo do local e oportunidade onde de fato, tal empatia possa ocorrer ...ser exercitada.
Logo não contempla nem mesmo aquelas amizades fortes, indiscutíveis que, embora verdadeiras e sinceras, repito, são do museu do nosso passado... encontram-se lá e o que via de regra, se tem delas, as vezes notícias ou somente saudades. Tais amizades entraram para nossa história e não exercem mais a mesma sintonia... energia e nem causam sinergia no nosso presente pragmático.
Assim, não são dessas amizades, lá de trás, às vezes distantes geograficamente, que normalmente nos valemos nas nossas solidões e nas diversas vicissitudes da vida hodierna.
Por isso são histórias lindas que muitas delas chegam à beira de parecerem estórias, de tão estupendas são as narrativas dessas lembranças.
O que sentimos nessas saudades não nos dão a consistência de amizades para o cotidiano, mas uma enorme vontade/necessidade de que tudo fosse como outrora,. Entretanto, nunca serão como antes ... por mais perto que ainda possam individualmente se promover/ocorrer ou mesmo através de encontros institucionais esparsos tão usuais. Serão tangibilidades etéreas.
Por mais que se tente aproximar ou mesmo se aproxime: o presente é um novo modelo de necessidade que viajou para um futuro, onde "o museu do passado" poderá ser uma opção de ser revisitado pelos umbrais das portas da saudade.
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