domingo, 20 de outubro de 2019

A NATUREZA NOS REVELA...
                                                                     Vitória-ES  
...que mesmo em terreno árido e castigado é possível mostrar beleza.
                     Foto e texto: José Roberto de Oliveira



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Aconteceu em09/2019


Foi uma honra participar da Inauguração da FindesLab - Programa de Empreendedorismo Industrial da Findes,  visando apoiar e desenvolver projetos inovadores com ideias e soluções  para a indústria capixaba. Maiores informações: findeslab.com.br





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quarta-feira, 9 de outubro de 2019

A NATUREZA NOS REVELA...


...a "Gracci osa" visão que se tem do amanhecer do " Alto da Boa Vista - Cariacica(ES).
                                                                                                                                     Texto: José Roberto de Oliveira
                                                                                                                              Foto: Gracci Oliveira - Cariacica- ES



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EXPRESSANDO-SE VIA POESIA...


Amor é o que nos faz gigantes
©José Roberto de Oliveira
Livro Antologia Singularidade das Palavras - Vol. 2- Pág. 89 -Ed. Scortecci, 2019. 

O que fazemos por obrigação
não nos remete ao rol da essência do humano
É o nosso dever social e de cidadão.
O que pode e deve nos diferenciar nesse arcabouço
São os pensamentos, proposições, ações
eivados de sentimentos humanistas que transponham esses umbrais
tudo pela presença mágica da argamassa chamada amor.
Amor proveniente da alma...do coração, não sei!
Amor que brota em cada ser e, precisa expressar-se,
na vivência em família, no cotidiano labutar.
Amor pela Pátria, que é mais do que um hino entoar!
Amor pelo Planeta Terra, cuja qualidade de vida,
ninguém deve se dá o direito de omitir... não preservar,
porque nele moramos... é o nosso Grande Lar!
Esse amor, é o que nos faz gigantes
supera o conhecimento dos cientistas, dos sacerdotes,
confunde os sábios e transcende toda fé sincera
proclamada
Amor que não se circunscreve ao poder do dinheiro, vai além da caridade,
Amor que encarna e encara a luta
Amor que sofre, amor benigno, que espanca a soberba e,
busca igualar as oportunidades dentro da sociedade
Amor que respeita, antes mesmo de tolerar...
amor crédulo nos valores humanos nobres,
que não se acomoda com a injustiça
e levanta sempre a bandeira da verdade.
O amor que nos faz gigantes, ele é sofredor sim,
mas crê e ensina que, dias melhores decorrem do buscar e valorizar a Educação,
do trabalho, sua qualificação...
condições indispensáveis à promoção do ser humano.
Sentimento que nos aproxima do Sublime Perfeito...
Esse Amor... é o que nos faz gigantes!




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domingo, 6 de outubro de 2019

A NATUREZA NOS REVELA...
                                                                             Mesquita-RJ
...que as flores do jardim da casa da prima Adélia, vivificaram todas de alegria pelo seu bem cuidar.
                       Texto: José Roberto de Oliveira
         Foto: Andréia Lourenço - Nilópolis - RJ



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Aconteceu em04/2013







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A NATUREZA NOS REVELA...
                                                     Vitória-ES  
..que o projetado  pelo homo sapiens, só fica relevante e exuberante com Ela, a Natureza.
                                                    Foto e texto: José Roberto de Oliveira



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EXPRESSANDO-SE VIA POESIA...


Por quê?
©José Roberto de Oliveira
 Livro Antologia Singularidade das Palavras - Vol. 2- Pág. 88 -Ed. Scortecci, 2019. 

Não deixemos nos perder...
Existe tanto...mais tanto,
que certamente poderá acontecer 
e nos fazer felizes...
ainda que discretamente levado a efeito,
nesta vida... ainda usufruir...
como sempre eu quis...
como também sempre desejou...
deixando a felicidade nos nossos corações acontecer...
antes que venhamos fenecer!!

Por que deixar a eterna dúvida
ou o medo nos manter afastados,
sem nos permitir, 
um voto de confiança inicial,
uma trégua do afastamento sentimental
tão internamente desejado?

Por que agradar sempre o racional?
Oh vida difícil de, com a razão, tudo entender!
Vem...e nos  entregue ao sentimento que sempre nutrimos evitar...na verdade sem saber porque.
Vida, por que para ti, não nos acolhe...ou então definitivamente me deixe?
Por que nos deixar distantes...
uma existência há mais de uma década contida,
ocasionando tanto mal...
a mim e a você, minha doce querida?



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quinta-feira, 3 de outubro de 2019

A NATUREZA NOS REVELA...

                                          Marechal  Floriano-ES  
...seus maravilhosos e infindáveis segredos...
                                                                          Foto e texto: José Roberto de Oliveira



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Artigo



O PAPEL DO CONSULTOR ... A TEORIA DAS ORGANIZAÇÕES ... QUALIDADE TOTAL ... E ALGUNS DOS NOVOS PARADIGMAS DA ADMINISTRAÇÃO. UM POT-POURRI CONCEITUAL.     
                                                                                                               ©José Roberto de Oliveira 

A conquista do mercado de trabalho, em qualquer atividade, depende da contrapartida dada pelos profissionais envolvidos frente à qualificação esperada ou exigida. Assim somos levados ao vaticínio que associa o perfil dos empresários, administradores e consultores de organização como agentes de desenvolvimento social e econômico num modelo de economia alicerçado na competitividade, no qual só deverão sobreviver aqueles que dispensarem suficiente atenção ao binômio qualidade-produtividade em contexto concorrencial e global.
 Começaremos detendo-nos um pouco no papel do consultor, preambulando que consultoria não é assessoramento, situação essa que muitas vezes leva à confusão.
Campos (1994) enfatiza que uma empresa sempre necessitará de consultores, pois estes são agentes que trazem conhecimento sobre matérias específicas. Este conhecimento deve ser utilizado para RESOLVER PROBLEMAS, ou seja, ATINGIR METAS. Então o objetivo é "atingir uma meta" e não "receber o consultor". O consultor é contratado para ajudar a montar e aperfeiçoar um plano de ação, de tal forma que a organização consiga atingir as metas. Assim, destacamos ainda, como itens importantes relativos à consultoria:

• a distinção entre a consultoria interna e externa com as implicações da independência nas suas atuações. Não se pode desconhecer a influência que pode ter a consultoria interna dos órgãos de linha da organização a que pertence;

• a existência de dois tipos de consultores: consultores de conhecimento e de procedimento. O primeiro leva o conhecimento, a informação, o treinamento; o segundo implementa as diretrizes propostas pelos diagnósticos e atuações anteriores na área do conhecimento;

• que os dois tipos de consultorias ou consultores não são estanques, mas sim um conjunto que pode atuar separadamente em função do contrato de consultoria que se firmar;

• a importância dos itens contratuais que se celebram, visto que deles dependem a maior ou menor atuação producente dos objetivos desejáveis da consultoria;

 • a sensibilidade que o consultor deve ter (tanto no aspecto psicológico e sociológico da organização para a qual vai prestar consultoria) para perceber as diversas reações gerenciais de resistência ou não ao trabalho de consultoria. Identificar essas resistências é ponto chave para prosseguimento do trabalho do consultor;

• que o trabalho de consultoria não deve ter uma postura de assentimento e convencimento somente da alta cúpula organizacional, mas de um envolvimento de todos aqueles que a consultoria alcançar para a consecução dos fins a que se propõe. Aliás, a evidência da superioridade dos métodos participativos foi apresentada inicialmente pelas empresas japonesas, especificamente pela Toyota, ainda nos anos 50, ensinamentos estes que o consultor não pode perder de vista.
Numa ótica crítica organizacional, sob o enfoque da evolução da teoria das organizações e prática organizacional, temos, contrastando, a tecnologia tradicional e a questão dos paradigmas. Neste cenário, numa análise que se faz da empresa brasileira hodierna, observa-se que embora essa empresa esteja em expansão, com aumento nas vendas e com a produção no mesmo diapasão, sérios problemas estruturais existem paralelamente a essa expansão. A consultoria que se solicitar não pode buscar solução para a questão estrutural sem a oitiva do grupo interessado. (método participativo) Enfim, a visão da problemática, a ser construída pela consultoria, passa por uma abordagem macro-organizacional
Quanto à Teoria das Organizações, sua trajetória é uma busca por novos "remédios" - antídotos - para os "males" organizacionais que os antigos modelos não mais resolviam a contento. Tomando-se como marco inicial a Revolução Industrial (lª e 2ª ), todas as teorias procuraram respostas contingenciais, isto é, soluções organizacionais para cada época. Em razão da insipiência que apresentavam, resultaram num continuum evolutivo cujo começo foi a organização formal, chegando à abordagem de sistemas abertos que conhecemos atualmente.
Nesse direcionamento, muito embora não existam verdades definitivas no âmbito das ciências, a mais importante das "verdades" da administração, pelas conseqüências quase arrasadoras que provocou, como revi sionismo de repertório de ideias até então acumulado, foi a constatação simples e singela de que nenhuma organização vive no vácuo, num ambiente artificial facilmente domável pela vontade dos seus instituidores, gerentes ou "donos". Isto ocorre porque ela é, por sua própria natureza, um sistema aberto que retira do ambiente a energia vital de que depende para sobreviver - pessoas, recursos, apoio, preferência - e que produz - sob a forma de bens e serviços - resultados que o ambiente necessita e, portanto, prestigia, paga e defende.
É nesse contexto transformador, ainda, que consumidor passa a ser cliente e surge, assim, a Gestão pela Qualidade Total, novo estilo de gestão para o qual as empresas contemporâneas são impelidas e que, por via de consequência, ocasionam mudanças culturais, inclusive.
A visão comum da questão da qualidade (leia-se visão comum como a convergência dos vários autores do assunto a partir de Deming ) é a de que o cliente é o ponto central de todos os processos de melhoria. A evolução da qualidade, que parte do conceito de inspeção e chega até o enfoque voltado para a visão estratégica global, enseja pensar na mesma, hoje, como maneira de sobrevivência organizacional que implica em uma mudança de atitude, onde as pessoas são efetivamente as molas propulsoras do processo alavancador da qualidade e, por conseguinte, da transformação da empresa.
Campos ( 1994) assim se expressa: "O cliente é o Rei, mas não é Deus. Não se pode satisfazer o cliente às custas do sacrifício das outras pessoas." E prossegue: "QUALIDADE TOTAL é o objetivo do gerenciamento do processo. QUALIDADE TOTAL significa QUALIDADE PARA TODAS AS PESSOAS, ou seja, satisfação para todas as pessoas (clientes, acionistas, empregados e vizinhos).
 Aspecto relevante a se considerar no presente tema é que, nas empresas modernas, a qualidade total enfoca a responsabilidade pública e a cidadania, ou seja, antecipa as questões sociais das quais a empresa não pode ficar à margem, tais como questões ambientais, de segurança, educação, fome, etc.
 Na questão dos paradigmas, inicialmente é de se ressaltar a questão da cultura organizacional dos povos e suas organizações, que não permitem um padrão ou uma só ótica de percepção dos valores e coisas. A realidade dos paradigmas deve ser vista sempre no ritmo evolutivo das organizações. Esse ritmo evolutivo está umbilicalmente ligado à evolução das pessoas. Vejamos o que ensina Gibran Khalil Gibran:

"Vossos filhos não são vossos filhos
São os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma.
Vêm através de vós, mas não de vós.
E embora vivam convosco, não vos pertencem.
( .. .)
Podeis esforçar-vos por ser como eles, mas não procureis
 Faze-los como vós.
Porque a vida não anda para trás e não se demora com os
dias passados. "

 Se na organização familiar os novos paradigmas são os continuadores da vida na sociedade, assim também ocorre com todos os demais padrões norteadores da humanidade, inclusive os pertencentes a cada organização. Por isso, não cabe estagnação, e sim evolução. Aliás, ficar arraigado a contornos de sucessos do passado e até mesmo do presente pode demonstrar insegurança e manutenção do status quo.
A arquitetura organizacional traz em si um perigo. Talvez, se não bem compreendida, induza ao pensamento de que é possível existir um modelo estático, lindo, perfeito e acabado.
A necessidade de adequação arquitetônica organizacional é indiscutível, por ser necessária, vital, visto que satisfaz as exigências da situação contextual. Contudo, projetos arquitetônicos que engessam virarão peças de museu e levarão à derrocada aqueles que assim os conceberam.
Como viés de alcance de novas arquiteturas, está o papel emoldurador da alta gerência que deve, como liderança, projetar, construir e operar as mudanças e flexibilizações, para que as organizações sejam eficazes e contribuam para a felicidade das pessoas que delas participam. Influenciar o comportamento organizacional, construindo uma nova arquitetura é parte central do papel da liderança, tanto do ponto de vista estratégico (desempenho da tarefa) quanto do aspecto sócio-cultural. Aliás o projeto do líder tem que estar à frente de sua época. Esta é uma condição sine qua non para a sobrevivência organizacional.
É difícil estabelecer o que aconteceu primeiro nesse processo de mudança: se a globalização, o avanço da tecnologia, a mudança dos comportamentos ou a busca de maior eficiência. Ao certo, sabe-se que essas tendências estão estreitamente ligadas. As grandes corporações e seus organogramas gigantescos foram comparados aos dinossauros, porém com a vantagem de poderem se modificar para sobreviverem num mundo em mudança. Entre as grandes modificações viáveis, que se encontram em consonância com as novas feições dos paradigmas, destacamos:

• a reengenharia - fazendo uma análise crítica de conteúdo de sua abordagem, lamentavelmente foi compreendida como "corte de pessoal", quando na verdade é uma técnica que pode ser utilizada. Fruto das mudanças mundiais, como as inovações tecnológicas e queda de fronteiras, podemos destacar que, embora traga consigo características como a redução das verificações e controles e o envolvimento dos trabalhadores que passam a tomar decisões no estilo da administração participativa, não "fincou" bases para sua continuidade. Isto porque não considerou que seu propósito reestruturador radical e drástico deveria ser toda a organização. Desta forma, deparou-se com questões culturais organizacionais para as quais não estava preparada. Outro óbice ao sucesso da reengenharia foram as barreiras educacionais, já que novos processos implicam em domínio de novas técnicas e, via de consequência, treinamento.

• o benchmarking - consiste em copiar as melhores técnicas e práticas da administração como forma de ganhar vantagens competitivas. Obviamente que, na sua quase totalidade, essas cópias recaem em cima de processos que estão dando certo, o que não invalida a idéia de que de uma gestão "não feliz" não se possa apreender situações desejáveis para aplicação. Além de basear-se em avaliação de produção, serviços e processos de trabalho de organizações que reconhecidamente foram bem sucedidas, tem como característica marcante ser um processo contínuo e sistemático. Vale ressaltar que a imitação das técnicas de administração é antiga. Como exemplo, temos a linha de montagem móvel que foi universalmente copiada em todo o mundo, tomando-se o padrão de organização industrial. É um atalho seguro rumo à excelência? Possivelmente, visto que se trata de um "caminho já percorrido por outrem". Ainda assim, é um aprendizado constante, sob a ótica de agregar o conhecimento (produção/processos de trabalho/serviços) praticado em outras organizações, o que possibilita, indubitavelmente, uma base sólida para o desenvolvimento maior dessas práticas originariamente copiadas. Com base na premissa maior de que o "saber" é humanitário e do mundo, ainda mais para a "construção", não encaramos esse instrumento de gestão corno ferimento à ética. Se os valores que se buscam são direcionados à construção positiva, os esforços que sejam à técnica relacionados não podem nem devem ser ignorados. Cremos que a "reserva de mercado desse saber" atende somente à "ética de mercado", que via de regra só visa ganhos pecuniários.

• o empowerment - estruturas organizacionais projetadas para enfrentar os desafios da competição em níveis globais certamente guardarão poucas semelhanças com o modelo hierárquico tradicional. Nesta ótica, surge o empowerment onde o gerente deixa de existir como "o todo poderoso" e elimina o velho estilo hierárquico e repressivo das organizações, avançando para urna ação colegiada. O empowerment implica em possibilitar a iniciativa criativa, construtiva e decisória dos funcionários. Portanto, é inconcebível ter um chefe tradicional e ter empowerment. Desta forma, que fique bem patenteado nesse terna, que a idéia não é controlar os executores e sim de apoiá-los. Empowerment é olhar para as pessoas, esta é sua característica essencial. Por ser uma  ação colegiada, tem como uma das suas características a tolerância a erros (quando for permissível). Vale destacar, ainda, que existem dificuldades de implantação do empowerment geradas pelos próprios empregados, visto que podem não simpatizar com a proposta de co-responsabilidade. Por derradeiro, mas sem esgotar o assunto, numa análise crítica, observamos que empowerment está mais no campo da "intuição" da gestão, bom senso, do que propriamente no campo analítico típico dos instrumentos de gestão. Não deixa de ser uma oportunidade para as pessoas - co-gestão, co-participação, tolerância de erros- e o tempo mostrará que o empowerment, na cultura organizacional brasileira, principalmente, pode encontrar campo fértil.

BIBLIOGRAFIA
1. CAMPOS, Vicente Falconi. Gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia. Belo Horizonte: Líttera Maciel, 1994.
2. GIBRAN, Khalil Gibran. O Profeta Rio de Janeiro: Apex Editora, 1976.
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Nota:
Publicado pela FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS - ESCOLA BRASILEIRA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - CENTRO DE FORMAÇÃO ACADÊMICA E PESQUISA
MÉTODOS E ESTRATÉGIAS DE CONSULTORIA-
Rio de Janeiro - Brasil




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