quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

 EXPRESSANDO-SE VIA POESIA...


Lamento de Corujas e Pavões
©José Roberto de Oliveira

Poxa, que pena mamãe Adélia não ter voltado  hoje do hospital...para sua casa!
Era a expectativa de todos os seus queridos!
A copiosa chuva, que do Céu despencou...com insistência, 
Possivelmente disso nos privou...
contribuiu ou ocasionou
a  impertinente  permanência hospitalar.
e... mais uma noite cai...
pois sem a alta oficial, 
não se pode sair de  hospital 
e, portanto, a lugar nenhum  se vai.

Enquanto isso!...
Num espaço, lá cidade de Mesquita
...abriga um mundo lúdico de sua autora, 
cheio de enfeites, muitas formas , muitas cores,
algumas em "fase de gestação"...
mas, concepções cheias de energia...
muita suavidade ,
de insistente e contínua ação...
aliada à competência, muita
paciência e dedicação.

Lá em sua residência estão, no seu ateliê, 
todos esses atores lúdicos de Adélia, 
a lhe reclamar sua companhia.
São extravagantes e esplendorosos pavões azuis,
gestados outro dia mesmo!
Nesse mundo... no "ateliê"... zoológico de Adélia, 
já reinou Leão e 
uma quantidade de diversos outros bichos e adereços criados...
gerados em paciente profusão,
onde sobressai a figura sempre constante, 
marcadora de sua trajetória de artista
- que não se trata do Rei Leão -
que nesses singelos versos se aflora,
e que não se pode deixar de aplaudir..
nem  minha paixão não declarar...
 a Coruja gente!...que de olhos bem  arregalados...sem piscar,
olhando pelo telhado, bem de cima... bem serena...
espelhando a calma da Divina natureza...
de que Adélia, sua criadora, vai retornar
e, todo o universo criativo de suas ágeis mãos continuar...
a existir e oportunizar a muitos: admiração, alegria e magia...
enfim : a todos, simplesmente,  encantar.




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