quarta-feira, 14 de agosto de 2019

 Artigo



A Inveja é uma...Mera...Incompetência 


                                                                      ©José Roberto de Oliveira 

Este é um caso concreto, onde um departamento de órgão público estadual exportou/adotou um Sistema Especial de Produção, pioneiramente implantado numa Coordenação Regional ou seja, fora da sede, na gestão de um coordenador empreendedor, seu idealizador e defensor, que por alcançar resultados profícuos na experiência pioneira, implantou-a no tal Departamento, desde o inicio de sua gestão na referida Coordenação. Portanto, não se tratava de uma tentativa /experiência. E ainda se fosse, seria válida. Aliás alguém disse:  “O mundo é dos que  ousam”. Tratava-se de uma realidade positivada... avanço com o trinômio servidor/trabalho/produção, cuja pedra fundamental era, indubitavelmente, a produção. 
 O Sistema Especial de Produção, como o próprio nome diz, era sinônimo de pura produção e produção com qualidade...a contento. E pela sustentação dessa postura inovadora, à época, para serviço público, que a todos trazia benefícios indiscutíveis, é que nos pautamos conduzir oficialmente.
Como referência  legal, tal postura caminhou “pari passu”,  com um Projeto de Lei Complementar sobre produtividade que, proclamava parâmetros de mensuração, quantitativos-remuneratórios para os envolvidos na missão produtiva daquele Departamento, frise-se: dentro de um serviço não privado.
Esse discurso foi o principal antídoto que se teve que lançar mão contra os reacionários de passado funcional burocrático letárgico...para contestarmos os “apregoeiros”  apocalípticos do Sistema, de que o mesmo se constituía  em privilégio de alguns servidores .
 O que se privilegiava, de fato, era a produção...com liberdade do servidor. O que se buscava, era o Estado diligente. Teriam esses desavisados e desinformados colegas, perfil resolutivo específico da área de lotação e disposição para receberem uma carga trimestral mínima de trabalho (processos), dos mais diferentes matizes de infração e graus de complexidade de forma e de mérito,  e “degusta-lo” a  tempo e à hora legal, dentro da expectativa  da atual conveniência administrativa?
E a economia nos custos indiretos drasticamente sentida com o retardamento da depreciação de móveis & utensílios, visto que os seus ocupantes só os utilizavam uma vez por semana quando em seus plantões... diminuição dos cafezinhos, clássicos dispersadores de tempo e concentração, infindáveis telefonemas (a maioria sem qualquer correlação com atividade laboral do Departamento e tantos “outros dispersores da concentração” que ocorriam no sistema tradicional, até então existente.
Certamente que a maioria dos inquisidores gratuitos não atenderiam tal demanda.
Destarte, os “disse-me-disse” dos algozes da infelicidade, os que estão sempre  à espreita para se  locupletar de todo e qualquer privilegio que se possa  “magicamente brotar” no seio do serviço público estavam desejosos  de que alguma coisa cheirasse mal, para assim satisfazerem seus instintos  individualistas e conservadores, quase sempre descompromissados  com a melhoria do trato da coisa pública. Verdadeiros “olhos gordos” em cima do progresso e avanço de outrem que teve a coragem de ousar. Portanto, privilegio não! Liberdade sim! Liberdade condicionada à responsabilidade produtiva.  Esta foi a resposta.
A manutenção e a consolidação desse Sistema Especial de Produção, dependeu basicamente das pessoas neles inseridas. Os resultados por si só falaram alto, calando a voz de alguns que ainda não se apercebiam ou comodamente não queriam se aperceber, do quanto poderiam e deveriam contribuir para um departamento melhor.  Pelo contrário, procuravam, sim, amealhar tempo e, quando possível, cada vez mais privilégios legais para entronizar-se numa “polpuda” aposentadoria... É o que somente vislumbravam da vida pública, lamentavelmente.
Felizmente tudo acabou sucumbido ao novo "modus operandi", que juntamente com as novas tecnologias surgidas deram um “upgrade”, substituindo o modelo burocrático arcaico que reinava desde o início deste século.
Enfim, quem não aderiu, “sumiu” para outros espaços, por “livre e espontânea vontade ou pressão” (na forma da lei) na sua maior parte, ressentidos, pois a inveja é uma mera...incompetência.
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Nota: Artigo publicado no informativo  nº 01/1997 - DPJPAF - SEFAZ (ES)




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